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UMA FORTE INFLUÊNCIA

Ao longo de sua existência, um indivíduo será influenciado pela família, amigos, ambiente cultural ou pela sociedade, desenvolverá uma forma própria de identificar os valores, preferências e elas afetarão os seus hábitos.

A partir destas premissas, dinheiropesquisadores americanos selecionaram e estudaram especificamente o comportamento de pessoas contumazes nos jogos de azar e descobriram em alguns, uma relação direta entre o acumulo de recursos financeiros e a inteligência emocional. Perceberam ainda como a consideração pelos outros diminui na proporção direta da capacidade financeira. Resultados análogos foram encontrados em atividades lúdicas ou profissionais quando a disputa gira em torno do poderio econômico.

As pesquisas não criam regras, mas mostram as tendências e possibilidade da riqueza obscurecer o julgamento moral de algumas pessoas, porque pode gerar conflitos entre a empatia e compaixão demonstrados no desinteresse pela observação natural dos traços faciais do outro e a forma jocosa na comemoração das vitórias.

O dinheiro afeta dimensões psicológicas, muitas vezes de forma inesperada; no senso comum se diz “o dinheiro não compra felicidade” e “alguns gostam de jogá-lo pela janela”. Existem aqueles que ao buscar atividades relacionadas ao dinheiro preferem trabalhar sozinho, um indício do ganho financeiro trazer conquistas pessoais e não ser o mesmo tempo uma forma de melhorar as relações humanas.

Distribuir alimentos em datas comemorativas é uma atividade mais fácil e atrativa do que dividir o dinheiro em partes iguais, como exemplo: o alimento partilhado não gera a angústia provocada pela disputa na divisão de lucros numa empresa.

O dinheiro, também causa a sensação de autossuficiência que tem capacidade de diminuir a motivação de entrar em contato com os outros.

Entre os menos favorecidos, em geral, existe uma maior preocupação com o próximo do que nas classes abastadas, bairros populares oferecem carinho humano por estarem mais sujeitos ao enfrentamento cotidiano de riscos sociais, em contrapartida, nos condomínios de alto luxo, os moradores praticamente não se conhecem e por defrontarem-se com menos pontos fracos ficam mais isolados do seu grupo social.

Quais são as relações feitas por você a esse respeito?

Segundo as neurociências, pensamentos relacionados ao dinheiro vistos nos exames de imagem digital provocam a ativação de áreas cerebrais análogas àquelas estimuladas pelo consumo do chocolate e açúcar, alimentos ricos em triptofano. Estes aminoácidos são percursores da Serotonina, um neurotransmissor produzido no tronco encefálico e relacionado as sensações de ansiedade, fome, medo, dor e entre outras. Considerando, o funcionamento e ativação serotoninérgica, em parte, ser um mistério para os cientistas, no entanto, sabido que a sua falta desencadeia a depressão, pode-se por indução relacionar a mudança de humor, seus altos e baixos e a relação de uma pessoa com o dinheiro ou a falta dele.

Em termos psicológicos, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), uma abordagem criada pelo americano Aaron Beck, utiliza ferramentas científicas desenvolvidas com o intuito de melhorar o raciocínio moral, combinar diversos elementos consagrados das práticas terapêuticas capazes de promover comportamentos assertivos e melhoras nas interações sociais.

Existem inúmeras abordagens e linhas de trabalho na psicologia, nenhuma é melhor ou pior, mais ou menos desenvolvida, na realidade são formas estruturadas de atingir o indivíduo através da subjetividade, com efeito, para compará-las, pense sobre receber abraços espontâneos e sinceros. Existem abraços protetores, relaxantes, apertados, românticos ou longos e todos eles têm potencial positivo.

Na TCC, o trabalho desenvolvido entre o terapeuta e paciente oferecerá a possibilidade de entender e “descobrir” as crenças centrais, pensamentos automáticos, esquemas cognitivos e ampliar o autoconhecimento.

Uma ferramenta fundamental para as pessoas manterem a chama da humanidade acesa independente do dinheiro que possuam no bolso.

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Sobre marcelopelucio (336 artigos)
Possui habilidades comprovadas para agilizar processos empresarias, encontrar talentos, montar, treinar e organizar equipes. Cria programas de mentoria, melhora o clima organizacional das empresas, escolas e organismos nos quais atua. Encontra o sucesso em diversas áreas da atividade humana e detém várias premiações. Sua vida acadêmica conta com quase três décadas de estudos, possui cinco títulos acadêmicos (graduações, especialização e aperfeiçoamento), centenas de cursos dentro e fora do Brasil e participa de Mestrado em Educação. http://www.marcelopelucio.com.br

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