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UMA MANEIRA INTERIOR

Humanos são complexos e singulares, por isto entender as outras pessoas é difícil, enquanto alguns preferem atividades em grupo, outros têm prazer sozinhos. Na sociedade planetária apenas duas opções se encontram disponíveis: tomar atitude ou não fazer nada.

interior-1Uma parcela das pessoas, ao buscar mudanças na vida ou participar generosamente de atividades fora da zona de conforto, ficam paralisadas neste ‘lugar’, onde não se pode parar de falar. Esta ocorrência, de alguma forma, está ligada à necessidade de concordar com as demandas de terceiros mesmo sem ter um empoderamento mínimo e necessário para suportar novas emoções.

Os tipos de comunicação verbal e não-verbal assumem características importantes – o entendimento do mundo acontece por filtros subjetivos e os interesses (conscientes ou inconscientes) levam as pessoas a assumirem riscos, cada um, à sua maneira.

 Desde a infância, respostas neurológicas aos estímulos externos, sistemas de recompensa e os neurotransmissores parecem individuar a formação da estrutura psíquica. Até hoje, continua impossível determinar um tipo de personalidade dominante e as manifestações vindas de níveis genéticos profundos, tornam plausíveis, em alguns casos, as explicações sobre comportamento, assertividade ou entusiasmo.

Enquanto os extravertidos investem mais tempo em atividades sociais guiados por imagens e sons exteriores; introvertidos são reticentes e voltados as questões internas. No entanto, os dois grupos oferecem tempo similar aos familiares, parceiros românticos ou colegas de trabalho – um espelhamento de personalidades opostas, mas com dimensão continua e qualidade dos vínculos afetivos aparentemente não afetados por estes aspectos.

Os valores atribuídos pela sociedade provocam o grau de ajuste psicológico corresponde a personalidade. Sem solidão: silenciosos e solitários, divertem-se com aquilo que acontece dentro da sua cabeça; outros, entediados buscam impulso de humor na sociabilidade.

A conversa entre eles, envolve uma série de mal-entendidos, o ‘falador’ entende como um convite a ser ouvido e o outro está apenas resolvendo os seus pensamentos. Quieto, luta contra o fluxo contínuo de ideias, fica mais fechado, balança a cabeça e possivelmente esboce sorrisos com intuito de findar a conversa. Durante este processo, possivelmente a voz interna do ouvinte ‘fale’ mais alto que os sons captados por suas orelhas.

Existe uma regra?

Em algum nível, natureza psicológica está ligada à fisiológica. Respeite a estrutura das pessoas, tire o foco das energias físicas ou mentais e desestimule a supervalorização da felicidade – práticas capazes de oferecer menos riscos de alienação com o meio ambiente ou a si mesmas e manterem-nas menos deprimidas.

Note que, a introversão se parece com a timidez apenas na superfície, tímidos precisam de ‘conexão’ e frustram-se ao falhar nas tentativas; introvertidos têm ativação centrada no ‘neocórtex’, região cerebral focada nas decisões lógicas e resoluções de problemas. interior-4Estilos contrários em profundidade, porque somente a timidez apresenta temor de encontros sociais. Por sua vez, o realismo depressivo, ansiedade e espiral descendente do afeto surge com similaridades nestes dois tipos.

O foco interno ou externo de cada indivíduo proporciona respostas distintas. Clamem quantas vezes quiserem ao introvertido para caminhar no sentido da extroversão…

Dificilmente acontecerá!

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Sobre marcelopelucio (336 artigos)
Possui habilidades comprovadas para agilizar processos empresarias, encontrar talentos, montar, treinar e organizar equipes. Cria programas de mentoria, melhora o clima organizacional das empresas, escolas e organismos nos quais atua. Encontra o sucesso em diversas áreas da atividade humana e detém várias premiações. Sua vida acadêmica conta com quase três décadas de estudos, possui cinco títulos acadêmicos (graduações, especialização e aperfeiçoamento), centenas de cursos dentro e fora do Brasil e participa de Mestrado em Educação. http://www.marcelopelucio.com.br

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