As emoções possuem importância em todos os momentos da vida, dominar e compreender os estados emocionais, além de oferecer bem-estar aos outros, caracteriza os componentes essenciais nas interações sociais.

Na convivência harmoniosa entre os indivíduos, são necessários ‘ingredientes’ baseados em todos os tipos de sentimentos, desde a raiva, medo e preocupação, até as alegrias ou outros.

A empatia deslumbra o ser humano. Entender os outros é assumir o controle, alguns quando seduzidos, deixam de lado os próprios interesses e seguem cegamente líderes com estas habilidades.

Na prática, as pessoas capazes de apresentar atitudes empáticas aumentam gradativamente o seu poder pessoal.  Noutro lado desta capacidade está o cuidado para não deixar as reflexões empáticas apelativas invadir o pensamento e questões importantes serem deixadas de lado.

A empatia é o conhecimento inconsciente do que os outros sentem e está contida nas características originais da espécie humana. Promove uma relação positiva com a inteligência emocional e atua num campo intercambiável e conhecido por alfabetização emocional.

Caracterizada pela projeção dos outros em si mesmo – e por causa da natureza compassiva das atitudes empáticas, estas provocam grande atração nos humanos. A maioria gosta de assistir filmes de personagens reais ou fictícios; guerreiros tristes, solitários e humildes, poucos contestam ao desafiarem as leis
da Física (“Superman”), paixões (Shakespeare) ou vivenciais.

Esta ressonância emocional, ao refletir as emoções, destaca a necessidade natural de comunicação. A ansiedade na pessoa empática está sob o controle lógico e simbólico, ou seja, na forma como age e as expressões emocionais, físicas e verbais que utiliza, mas incentivar o bem-estar e segurança encontra na apatia os seus grandes desafios.

Foco da atenção promove uma conexão histórica entre os amores, religiões e culturas porque tolera as imperfeições humanas. Se estabelece através de um tipo de sentimento despertado no outro (confiança), porque altera as
percepções e retira o estado de alerta, sem gerar críticas.

Quais são os riscos?

Pessoas que apresentam comportamento antissocial e personalidade patológica com o seu charme superficial escondem aspectos nefastos.

Os sociopatas têm capacidades empáticas altamente desenvolvidas, sabem envolver e contam com o sentimento de ‘vergonha’ daqueles que se tornam vítimas de suas manifestações doentias.

A boa vontade e credibilidade oferecida nas relações sociais facilitam a atuação, na presença de sociopatas, devido ao alto grau empático, as pessoas tendem a negar as suas percepções, por negar isto, manter-se atento é a melhor maneira de não se transformar numa ‘pessoa-alvo’. Fique alerta, sem ansiedades desnecessárias.

Experimentos realizados por neurocientistas mostram as alterações no encéfalo ao expor o ser humano em situações diversas; cenas do cotidiano encontram respostas e nuances entre a empatia, compaixão e simpatia.

No caso da simpatia, ao olhar um outro indivíduo é como existir um espelho que mostra boa personalidade.  Compaixão é aquela vontade de ‘retirar com as próprias de mãos’ o sofrimento do outro.

A empatia entende, a simpatia compartilha e a compaixão sofre junto.