A vida, em algum seguimento da visão poética, será descrita como aquilo que acontece enquanto florescerem as rosas purpuras nos bosques de amores ou desilusões.

Calmos, leves ou pesados, passos são dados ao longo das vivências e, certamente, olhar os acontecimentos com cautela e por cima dos ombros pode ser uma boa estratégia.

A qualidade dos pensamentos faz parte de uma ‘engenharia’ capaz de moldar a personalidade, qualidade de comunicação, negociação e liderança, além de influenciar as energias, cognição, sucesso, aparência física…

Quase ininterrupta, a conversa interna que você trava consigo mesmo, todos os dias, tem o potencial de causar reações físicas. Positivas ou negativas, a implicação está na negatividade exacerbada que ao invés de proteger, ‘congela’ a reação orgânica. As moedas têm dois lados, em contrapartida, o ser humano é multifacetado e a positividade não é apenas benéfica. Por exemplo, igualmente prejudicial será exteriorizar ‘excesso de confiança’ ou apontar de maneira ostensiva culpa dos outros que denota falta de caráter ou capacidade.

O grande desafio consiste em aprender um pouco sobre a percepção, ficar familiarizado com o seu funcionamento interno para compreender os significados que assumem os estímulos sensoriais. Medo paralisa até a plasticidade neural e o verbo criticar desconhece as operações matemáticas de soma e multiplicação.

Como ultrapassar essas barreiras?

Debruce sobre o próprio passado – olhares minuciosos, certas vezes provocam a conexão com aquele espírito livre, alimentado quando criança, junto com ele a criatividade surge num ‘pluft’: rotular, adiar ou odiar desaparecem como mágica.

Uma lógica apurada ‘desenha’ pensamentos mais produtivos, em vez dos contraproducentes; valorize cada instante respirado e os que perdeu o fôlego, porque uma realidade assombrosa reside na raridade da vida.

Dentro de cada indivíduo há um mundo de batalhas sem fim, enquanto a ‘chama da vida habita’ o organismo. Curiosa, importante e finita, é a experiência de viver no ‘invólucro‘ chamado de corpo, uma única vez, saber que este formato atual não se replica e cada pessoa está ‘presa’ ao seu.

O interesse na continuidade da vida é válido, tal como as diversas crenças sobre a extensão dela. Curandeiros, charlatões e alquimistas trabalham desde sempre para encontrar uma fórmula da vida eterna. Na ciência, protocolos mais aceitáveis são utilizados ‘contra’ o envelhecimento.

Uns afirmam que o ‘início do fim’ acontece na transformação dos gametas na semente da vida, outros repelem essas ideias e dão explicações com faixas etárias aproximadas; pesquisas apontam em direções convergentes ou opostas e estão disseminadas em todas as partes do mundo.

Os meios de comunicação valorizam as pesquisas de envelhecimento, governos consideram os riscos dos custos sociais, crianças querem colo dos avós, profissionais da beleza o aquecimento nos negócios.

Na beleza da diversidade humana, uns crescem velhos e outros continuam jovens, construindo projetos aos 90 anos. Incentivar o debate, inspirar a intervenção interna, valorizar esta rara oportunidade e abrir novas perspectivas é fascinante.

Independentemente da quantidade de aniversários comemorados, procure fazer o ‘mundo’ mais interessante a cada segundo.

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