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UMA PROTEÇÃO DESEJADA

Seria ótimo entrar numa loja e comprar ‘segurança’ para cada momento da vida. Parece estranha esta afirmação, no entanto, reflita sobre a incapacidade de muitas pessoas detectarem as situações seguras e supostamente surgirão algumas explicações acerca da sensação de medo, disseminada em altas doses, na sociedade contemporânea.

Cientistas, quando se deparam com constatações desta natureza, ficam motivados a procurar por patologias que resultem numa falha na inibição da resposta ao medo para compreender o que mantém as atitudes temerosas, mesmo que não existam ameaças reais.

Existem estudos que visam entender os eventos aversivos e como as situações estressantes acontecem. Se podem ser previsíveis os impactos provocados na ativação fisiológica. Como induzem níveis elevados de ansiedade ou evocam os estados emocionais. Quais são os impactos no desempenho cognitivo, especialmente nas funções atencionais, entre outros.

Pode existir uma análise simples?

A necessidade de ser um indivíduo multitarefas sugere uma explicação, baseada na quantidade limitada de tempo para dar atenção aos outros. E as estruturas cerebrais necessitam exatamente de um tempo mínimo para conquistarem eficiência cognitiva. O medo pode ser uma condicionante da sociedade moderna.

E alguém ganha com isto?

Por um lado, talvez o estilo de vida atual propicie a produção de hormônios estressores em alta escala e em níveis tão altos, eliciem condicionamentos indesejados. Do outro, o efeito da velocidade e quantidade de noticiais disponíveis em todos meios, focadas em mostrar os desastres naturais, disputas religiosas, interesses e corrupção, ou ataques terroristas transforme o que seriam ‘medos localizados’ no passado, numa amplitude capaz de alterar o ciclo biológico das massas. Quem sabe, continuamente impactados assim, resulte em resistência orgânica à extinção de algumas preocupações que levam aos transtornos ou fobias sociais.

Buscar entender quais eram as ameaças futuras para ultrapassar as incertezas da vida, na era das cavernas, os hominídeos chegaram à interação face a face, fato que desenvolveu e provocou a aprendizagem, o desenvolvimento dos vínculos afetivos e inibição de muitos medos.

Nos tempos atuais, os relacionamentos instáveis, falta de laços sociais fortes e respostas positivas, retiram a chance de cruzar com desconhecidos e trocar olhares por alguns segundos. Num passado não muito distante, estas âncoras interpessoais e analógicas aconteciam, mas agora as observações viraram tarefa para os equipamentos digitais.

De forma singela, olhar com atenção para as pessoas próximas ou distantes melhora significativamente os sentimentos dos envolvidos, pode ‘inflamar’ a bondade e diminuir o medo. Os relacionamentos dependem em grande parte de como as pessoas compartilham olhares, independentemente das capacidades inibitórias de cada um. Sozinho, os recursos são finitos, as forças se esgotam e a cognição enfraquece. Paira em nosso inconsciente coletivo uma necessidade de confiar e viver em comunidade.

Escolha o que você gosta e desenvolva o autocontrole, mas lembre-se que as tais escolhas, mais do que individuais, fazem parte do meio em que está integrado.

Conecte-se nos momentos certos e se distinga em outros, determine bons espectros das relações sociais, expresse as suas emoções, sentimentos e amores livremente, isto ativará estados internos positivos e darão consistência e segurança para não fazer parte da odisseia do medo.

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Sobre marcelopelucio (336 artigos)
Possui habilidades comprovadas para agilizar processos empresarias, encontrar talentos, montar, treinar e organizar equipes. Cria programas de mentoria, melhora o clima organizacional das empresas, escolas e organismos nos quais atua. Encontra o sucesso em diversas áreas da atividade humana e detém várias premiações. Sua vida acadêmica conta com quase três décadas de estudos, possui cinco títulos acadêmicos (graduações, especialização e aperfeiçoamento), centenas de cursos dentro e fora do Brasil e participa de Mestrado em Educação. http://www.marcelopelucio.com.br

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