Postagens Recentes:

UMA GESTÃO IMPORTANTE

A satisfação com a vida, trabalho, relacionamento, como tantos outros é percebido de maneira diferente pelos indivíduos. Compreender as barreiras que surgem em diferentes situações estão no foco da Psicologia, embora seja natural as pessoas relacionarem essa ciência apenas com o atendimento terapêutico aplicado em ambiente clínico. Diferente disto, a atuação ou pesquisas acontece num campo muito mais vasto.

A mente humana está em constante rebeldia frente ao poder ilimitado das emoções e elas se tornam fontes de conflitos internos e interpessoais. As tensões provocadas nas relações — como medo, raiva, alegria ou qualquer outra — em excesso, pode ser considerada um indicador da falta de controle racional nas experiências situacionais. Obstáculos e barreiras ocorrem quando o desequilíbrio acontece, diminuem a capacidade de compreensão mútua e fazem alguns ‘perderem a cabeça’.

A resiliência representada pela capacidade de resistir às paixões e não sucumbir em cada ‘sugestão emocional’ direta ou não, em tese, proporciona o bem-estar interno em qualquer idade. Desde o nascimento, quando o bebê com fome tem o alento suficiente para resistir à fome até que as mamas de sua mãe estejam acessíveis – ou quando jovem adulto recebe os primeiros salários, ao invés de ficar impulsionado para comprar coisas, planeja a utilização do pequeno capital conquistado, demonstra uma característica importante da razão, sem conexão necessária com o conhecimento formal e conhecida pelo nome de sabedoria.

A gestão razoável das emoções pode ser conquistada com o controle situacional. Esta característica eminentemente humana de gerir os comportamentos frente às adversidades, funciona como facilitadora para os relacionamentos; no outro polo, a frieza nos mais diversos papeis sociais, inclusive na comunicação empresarial, desagrada. Isso significa que a explosão emocional nem sempre é apenas prejudicial, quando acontece com brevidade, contem conteúdos realísticos e não provoca insultos mútuos entre os interlocutores, sobretudo, em público.

Demonstrar indiferença, isto sim, é inaceitável, porque destrói a chance de entendimento. Uma música, piada bem contada ou oferecer sorrisos sinceros elevam o humor.

O assunto acerca do controle das emoções nunca foi uma característica única da sociedade moderna e sempre existiu na história humana, também não está restrito ao campo dos estudos psicológicos. Os pesquisadores, com todos os anos de trabalho, sabem que as reações aos eventos da vida são inerentes aos seres vivos e estão longe de serem controladas. No entanto, uma regra conhecida e necessária para a harmonização da mente está contida na capacidade de regulação racional.

A concentração necessária para o desempenho das atividades corriqueiras fica deteriorada quando, em determinado período da vida, a intensidade das emoções pressiona negativamente partes dos sistemas internos, sem controle; provoca baixas na imunidade e, por consequência, se transforma em doenças ou transtornos psíquicos.

Regular as emoções é uma arte que os psicólogos procuram trabalhar e divulgar. Destina-se a provocar melhorias na qualidade de vida, atenuar o sofrimento, amplificar o altruísmo e disparar sentimentos de compaixão.20161111-a3

Sobre marcelopelucio (336 artigos)
Possui habilidades comprovadas para agilizar processos empresarias, encontrar talentos, montar, treinar e organizar equipes. Cria programas de mentoria, melhora o clima organizacional das empresas, escolas e organismos nos quais atua. Encontra o sucesso em diversas áreas da atividade humana e detém várias premiações. Sua vida acadêmica conta com quase três décadas de estudos, possui cinco títulos acadêmicos (graduações, especialização e aperfeiçoamento), centenas de cursos dentro e fora do Brasil e participa de Mestrado em Educação. http://www.marcelopelucio.com.br

Deixe um comentário