Desde a antiguidade, os estudos sobre o pensamento e comportamentos dos humanos se apresentam como fontes inesgotáveis de informações para os filósofos e pesquisadores. A ciência taxonômica classifica os seres vivos de acordo com critérios previamente estabelecidos, nossa espécie se autodenomina como um animal sábio ou homo sapiens (homem que sabe).

Criaturas que vivem, reproduzem em todos os recantos do planeta e ocupam o topo da cadeia alimentar. Capazes de usarem o pensamento através de uma estrutura lógica, decorrente disto, possibilidades infinitesimais, chegam a extrapolar a própria estrutura anatômica, condições ambientais ou evolutivas e nas experiências cotidianas abrem novas perspectivas advindas deste ponto comum.

Pensar é uma propriedade única que promove a liberdade de experimentar coisas novas, todos os dias. Alguns desperdiçam boas chances e encontram pela frente muitos grilhões, mas isto é apenas uma das consequências ligadas aos erros de escolhas em desacordo com os verdadeiros desejos ou regras sociais.

A psicologia analisa este assunto sob diversas perspectivas: a mais antiga é a psicodinâmica formulada por Freud – mostra foco na força dos processos inconscientes para investigar os comportamentos e reconhece a influência das experiências passadas. Na teoria cognitiva, não se descrevem diferença entre consciente e inconsciente, segundo ela, significação está baseada no contexto do processamento intelectual e componente emocional. A Biológica olha para os problemas e ações humanas com base na estrutura genética, sistemas orgânicos e cerebrais e a Comportamental (Behaviorismo) trabalha com os comportamentos aprendidos e observáveis.

Na década de 50 do século passado, em tempos da guerra fria, surgiram os movimentos humanísticos – Maslow e Rogers representam este modelo psicológico e o Positivismo, bem mais recente tem aí suas raízes e os ‘Coaching’ absorveram estas ideias.

Qual delas está certa?

Além de existirem muitas outras, nenhuma está certa ou errada e são complementares entre si. Na realidade, o aperfeiçoamento é constante em cada abordagem e o psicólogo, no ambiente terapêutico, precisa ’cavar’ fundo, correndo atrás de ‘insights’ a fim de auxiliar o paciente.

Olhar para as diferenças potencializa os processos, sem perder de vistas as variedades dos seres – individualistas, se colocados em grupo talvez apresentem esforços mínimos, enquanto outros maximizem os resultados na mesma circunstância. A receita mais provável para atingir as metas pessoais, pode estar na saída da zona de conforto e desenvolver novas habilidades, sobretudo, com a melhoria na formação do pensamento.

Para se tornarem livres e felizes, as pessoas precisam estar dispostas a sacrificar o prazer de curto prazo, normalmente uma tarefa nada fácil ou agradável. Com ou sem a ajuda profissional, todos precisam de metas bem definidas, com um plano para seguir e alcançar.

No senso comum, a economia no funcionamento cerebral recebe o nome de ‘Preguiça Mental’, termo utilizado para explicar facilmente a maior dificuldade de mudar ou expandir o pensamento. Juntas, todas as estruturas encefálicas consomem praticamente 25% da energia produzida pelo organismo.

Conquistas pessoais encontram resultados satisfatórios quando estão baseadas nas práticas de pensar, organizar e treinar. Um dos melhores jogadores de basquete no mundo, primeiro criava e treinava as jogadas em sua mente; na sequência, na quadra e sozinho colocava tudo em prática para superar as dificuldades físicas, antes e após os treinos regulares e coletivos repetia exaustivamente cada uma delas antes de utilizá-las. Antes de ‘suar a camisa’ o preço ‘pago’ pelo desenvolvimento de habilidades era alto.

Pense nos benefícios!

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