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UMA PROFUNDA APRECIAÇÃO

Os seres humanos evoluíram para dar sentido ao ‘mundo’, observam transformações e as ressignificam com o passar do tempo. Os primeiros registros estruturados desta constatação vêm da Grécia antiga, durante quase dois mil anos, a descoberta das ‘coisas’ físicas seguiu uma visão direta e objetiva. Estas atividades de desvendar os enigmas foram enriquecidas por Renée Descartes. Cético, propôs checagem minuciosa, divisão do todo até a menor parte, metafísica focada na subjetividade do ‘eu’ em constante modificação.

Pontos antagonismos e geradores de dicotomia importante na evolução do pensamento. Thomas Huxley, médico e pesquisador londrino, viveu no século XIX, foi influenciado por Darwin e disse “a grande finalidade da vida não é o conhecimento, mas ação”.

Algumas distorções surreais, na atualidade, descrevem o cérebro como se fosse ‘um músculo’, passível de ganhar ‘massa’ através de exercícios. Esta correlação oferece, na maioria das vezes, apenas resultados financeiros aos organizadores dos treinamentos ‘milagrosos’ que raramente ultrapassam as raias da ficção.

Exercícios físicos impulsionam músculos verdadeiros e apresentam resultados positivos, sobretudo, no hipocampo – estruturas cerebrais encontradas nos lobos temporais de ambos os hemisférios, ligadas ao sistema límbico e responsáveis pela fixação da aprendizagem.

Certo ou errado: a indústria de treinamento do cérebro cresceu bastante. As crianças na idade escolar estão curvadas sobre as mesas e a analogia do cérebro como o músculo não funciona muito bem. No entanto, todas as ferramentas existentes no mundo, antes de se tornarem reais, estiveram no campo imaginativo de alguém e neste aspecto desclassificar a hipótese de desenvolvimento factual poderia resultar num equívoco.

Longe das convicções opacas, relatos de indivíduos geniais reforçam que ‘espíritos rebeldes’ e esforços intelectuais provocam ideias poderosas capazes momentaneamente de substituir até a força motriz da natureza que foca na preservação da vida do planeta.

A educação vive um estágio de forte uso de testes, recursos padronizados e precocidade no letramento. Relembrar o início do ensino, antes das formalidades necessárias mostram que a customização era a única regra. Os desafios neste debate são consideráveis, porque as variedades são pouco aceitas, professores ficam, em parte, tolhidos para explorar ideias inesperadas e podem recear os caminhos obscuros ou resultados inesperados.

Seres humanos querem aprender e amar!


As brincadeiras perderam espaço para as obrigações escolares, pesquisadores da educação começam a levantar evidências de prejuízos causados com efeitos opostos aos esperados. As clínicas de psicologia recebem casos de estresse desnecessário e atrasos no desenvolvimento emocional relacionados com mesma precocidade.

Nos jogos infantis a criatividade tem espaço para agir livremente e pode facilitar a ‘produção’ de pessoas aptas a aprofundar o entendimento acerca das informações. A sociedade aprecia o cidadão adulto que atinge níveis de maturidade, independência e possua capacidades de controle das emoções para agir de forma ativa. Produtividade evoluída desde a infância, sobretudo, quando as condições adequadas são oferecidas.

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Sobre marcelopelucio (336 artigos)
Possui habilidades comprovadas para agilizar processos empresarias, encontrar talentos, montar, treinar e organizar equipes. Cria programas de mentoria, melhora o clima organizacional das empresas, escolas e organismos nos quais atua. Encontra o sucesso em diversas áreas da atividade humana e detém várias premiações. Sua vida acadêmica conta com quase três décadas de estudos, possui cinco títulos acadêmicos (graduações, especialização e aperfeiçoamento), centenas de cursos dentro e fora do Brasil e participa de Mestrado em Educação. http://www.marcelopelucio.com.br

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