UMA BOA EXPECTATIVA
Um vasto silêncio acompanha algumas questões fundamentais da existência, espera-se de as crianças serem agradáveis e bondosas, mas na idade adulta esta qualidade algumas vezes é tratada de maneira implacável.
Colaborar com os outros, por pura alegria de contribuir para o interesse público provoca certo ceticismo.
A frequência com a qual a sensibilidade é externada, parece se transformar, conforme passam as faixas etárias. Soa da falsidade à fraqueza, até culminarem no silenciar dessas manifestações, por vezes, visualizadas num ‘ar sujo que sai das narinas’.
Na psicologia positiva, as descobertas sobre o ser humano articulam aplicações práticas e reais. De fato, os valores e atitudes, como a confiança nos outros, respeito, empatia, fraternidade, provocam a melhoria nos relacionamentos sociais e podem contribuir para o bem comum.
Psicólogos treinados nestas técnicas, ‘ouvem’ os detalhes pessoais e estimulam a construção, mesmo partindo de ‘ruinas’ provocadas pelas situações passadas e fragmentadoras.
A bondade ativa circuitos cerebrais dopaminérgicos no ‘feixe de recompensa’ – dopamina é um neurotransmissor comum e produzido na substância negra, alojada em porções do mesencéfalo. Constituem a via mesolímbica, possuidora de várias estruturas para inervar o sistema de emoções, tratando-se de áreas importantes para a memória e motivação. Nesta lógica, a bondade pode ser um fator determinante no nível de sucesso e inclui a generosidade como fonte importante de prazer.
A recompensa por atitudes altruístas está incluída nos ‘projetos da natureza’, parte deles constituem a sociedade humana desde a ancestralidade. Cabe registrar, a diferença entre os resultados obtidos nas práticas baseadas na bondade e a busca incessante de um ‘paraíso’ artificial, criado através do consumo de substâncias entorpecentes para encontrar um nível de felicidade totalmente falacioso e prejudicial.
A bondade e as drogas agem de maneiras análogas nestes sistemas cerebrais, a diferença substancial, se revela nos pontos duradouros da primeira em oposição aos pontos negativos, efêmeros, prejudiciais e conectados a criminalidade, do último.
A bondade transforma os comportamentos, causa bem-estar, estabelece vínculos afetivos e reduz o estresse.
No trabalho, por exemplo, a fonte de felicidade e crescimento, certamente está ligada na capacidade do indivíduo de integrar-se aos planos corporativos, doar seu tempo laboral para ensinar e aceitar novas aprendizagens. Criando um ciclo virtuoso rentável, profissional e financeiramente.
Cooperar com os colegas, familiares ou mesmo desconhecidos, mostra uma eficácia superior à competitividade exacerbada. A vaidade é real e cria problemas de difíceis soluções. Pense numa arte que está longe de ser um sentimento angelical, formada em estratégias para driblar a rispidez e livrá-lo de confusões.
‘Onde’ encontrar estes ‘trilhos’?
O uso dos músculos da face para esboçar sorrisos melhora a autoestima, implica em conquistar a confiança alheia e criar uma aura de complacência. Obviamente, será impossível concordar com tudo que acontece, mas esta prática, a princípio esconde a raiva, divergências e acalma o sistema interno.
Os neurônios espelho ou dogmas religiosos identificam aquilo que se quer para si e então, ofereça aos outros.
A bondade é contagiante, um fenômeno que nos ‘persegue’ desde sempre. O espírito de cooperação aumenta junto com a reputação daquele que aprende a expirá-la sinceramente.
#jp #psicologiaavançada #marcelopelucio #umaboaexpectativa
#narina#sinceridade #bondade #altruísta #mesencéfalo #neuronioespelho #dogmas#contagiante
Deixe um comentário